A historia de ontem deixou-me magoada. Hoje descobri que um dos meus favoritos pares de sapatos de rebentaram no percurso para o emprego. Andei todo o dia a rezar para que não chovesse quando eu estivesse na rua. Claro que à hora de almoço chovia e eu aos saltinhos pela rua a tentar que não entrasse água pelo rasgão (era pequeno mas era de lado e era suficiente para me encharcar de novo o pé, como aconteceu ontem). Quando saí tinha boleia do lindo, por isso lá me safei.
Veio o caminho todo às festas na mão, na perna e a perguntar porque é que eu estava tão calada. E eu, cabra como às vezes também sei ser, nem abri a boca, sempre a olhar pela janela.
Quando entrámos na Portela olhei para ele e disse - Podes deixar-me em Sacavém? Eu acho que nunca o tinha visto ficar MESMO sem pinga de sangue: Em Sacavém? Na casa dos teus pais? Não. Se é pela minha estupidez de ontem não faças isso. Consegues desculpar-me? Foi sem razão nenhuma, foi mesmo irracional. Vá lá, fica comigo.
O que te deu rapaz, para te transformares num grunho? Nem parece teu, descontrolares-te assim. M. sem razão, sabes bem! Aquilo que te disse quando começámos a namorar continua a valer, honestidade acima de tudo. Quando não fores a pessoa com quem eu quero estar, és o primeiro a saber. Por isso, vais-me dizer se alguma vez te dei motivos para teres esse ataque de ciumes?
Não, claro que não.
Ainda por cima nem sequer o conheces, nunca viste o gajo. Que cena, M.
Fiquei. E ele fez o jantar, pôs a mesa com velas.
1 comentário:
Bem...o dia até que teve um final feliz ;)
Tens uma chuva de selinhos para ti no meu blog ;) Para este e para o blog irmão.
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