É que uma pessoa não pode mandar à merda ou outra coisa no genero a seja quem for ao telefone com um amigo? Pois, não pode porque pode ser escutada e ser transcrita no pseudo-jornal "Sol". Mas como o povinho intelectual delira com esta devassa da vida privada, especialmente se for nas mais altas esferas, compra aquele jornaleco como se não houvesse amanhã.
Até lá toda a gente se esquece do aumento do desemprego, da insegurança, do aproveitamente dos empresários e patrões com a crise para fecharem empresas ou utilizarem os subsidios para comprar carros de alta cilidrade. Isto sim, é realmente importante e grave. Para as pessoas reais (que não são os jornalistas que neste momento acham-se o supra-sumo da batata frita)o que importa é o ordenado não chegar ao fim do mês, é quando ambos os membros do casal estão desempregados e para outros a crise do Sporting e a boa onda do Benfica e se o Filipe e ou a Diana vão ganhar os Idolos. Que as novelas da TVI acabam muito tarde ou que finalmente a SIC passa novelas portuguesas a horário nobre.
E até lá, a inenerrável Manuela Moura Guedes continua a destilar odio pelo Socrates e o Mário Crespo se diverte a fazer dobragens em desenhos animados. O jornal Sol não envia para Angola as 2 folhas que arrasam o Joaquim Oliveira (que é amigo pessoal da filha do presidente angolano e está interessada em entrar no capital do jornal). E o Alberto João Jardim diz que o continente (sim, porque na Madeira tudo corre bem)parece a Sicilia.
Isto parece um bocado conversa de comadres, mas é a realidade do nosso país.
1 comentário:
Digo tudo isto no meu último post.
Ainda bem que és da mesma opinião.
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