Os ‘Meninos do Huambo’ da canção de Paulo de Carvalho sabiam o que custou uma bandeira. Alguns conquistadores da Liga Europa também. E carregaram aos ombros as cores da Argentina, Brasil, Colômbia, Polónia, Roménia e Uruguai.
Pelo contrário, só se viu uma miniatura de bandeira portuguesa nas mãos do guarda-redes Beto. E, embora escasseiem jogadores nacionais no FC Porto, estavam em Dublin os internacionais portugueses Rolando, João Moutinho, Rúben Micael e Varela.
Destes quatro, só o primeiro se lembrou de uma bandeira. A de Cabo Verde, sua amada terra natal. Perante isto, é legítimo pensar que Rolando é hipócrita quando representa Portugal (tal como o catalão Piqué no caso da Espanha), mas o defesa-central teve a virtude de demonstrar o amor pela pátria.
Aos restantes portugueses de Dublin, tudo isto passou ao lado. E, ao contrário do que alguns sulistas possam pensar, não foi um caso de regionalismo radical, visto que o FC Porto não tem nenhum jogador português nascido acima de Lisboa.
Simplesmente não viram a menor importância de ter presente a bandeira numa altura em que milhões assistiam à sua glória antes de fazerem zapping. Não são os únicos a pensar assim e, se não é a falta de orgulho nacional a causa da situação do País, decerto também não ajuda muito
Tirado do Correio da manhã (Por:Leonardo Ralha, editor de Cultura & On-line)
Observação pessoal: A ultima frase neste caso não faz qualquer sentido, porque se há gente em que a situação do País passa completamente ao lado são os jogadores de futebol
Para mim eram afastados de imediato da selecção nacional......
2 comentários:
completamente de acordo :-)
Uma vergonha!
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